Palombara Sabina

Hoje vamos falar desta cidade que é tão importante pra mim, afinal vamos falar do local onde moro: Palombara Sabina.

Te convido a conhecer tanto a história, quanto passeios e também curiosidades sobre esta cidade tão especial pra mim.

Continue comigo nesta leitura!

Palombara Sabina

Palombara Sabina

 

Localização

Antes de mais nada, vale ressaltar que Palombara Sabina fica a apenas 37km de Roma, ou seja, é uma ótima pedida para quem deseja explorar a capital e não quer toda a agitação que ela tem.

Além disso, por lá você encontra diversos hotéis e airbnb com ótimos preços.

Habitantes: 13.203, chamados Palombaresi
Altitude: 372 m

 

Um pouco da História…

Agora, vamos viajar ao passado para conhecer um pouco mais sobre a história desta cidade!

Erguida aos pés do Monte Gennaro, Palombara foi construída sob um maciço calcário que atinge 1271 metros de altura, e que ao topo, está o Castelo de Savelli de fundação medieval, mas remodelada no século XVI.

Sua estrutura foi toda desenvolvida em torno deste Castelo, com uma miríade de ruas estreitas, apertadas e curvas, que tinham como objetivo dificultar a sua conquista pelos inimigos.

E por falar em Castelo, o de Palombara gozava de prestígio e notoriedade que ultrapassava os limites da cidade, inclusive sendo visitado por
Papas, antipapas e imperadores entre Henrique IV  e  Frederico Barbarossa.

Porém,  nem só de flores a história é feita, o senhorio Savelli também proporcionou acontecimentos desagradáveis ​​e bastante violentos que culminaram na multa pública feita em Roma por Giacomo Savelli por ter favorecido Tiburzio e Valeriano di Maso, que com sua cumplicidade fizera de Palombara a base de sua crimes.

Posteriormente, os Savellis aliaram-se aos Colonnas contra os Orsini e foram estes que dominaram por ali, ainda que por pouco tempo, favorecidos pelo Papa Alexandre VI.

A guerra entre o Papa Paulo IV, que era aliado dos franceses, com os espanhóis do duque de Alba fez com que Palombara fosse destruída em grande parte no ano de 1556.

Depois deste altos e baixos, os Savellis recuperaram a posse de Palombara, que viveu por um curto período, uma administração francesa (1809-1814) e no ano de 1816, passou pela restauração papal.

Em 1870 Palombara Sabina tornou-se município e em 1872 foi estabelecido por decreto real para adicionar o adjetivo Sabina ao nome de Palombara que em 1900 estava ligada à linha ferroviária Roma.

 


Segundo o TripAdvisor, as melhores atrações de Palombara Sabina são:

 


 

Pasta com a Nonna Nerina

Já pensou em cozinhar com uma verdadeira nonna italiana? Esta é a proposta do projeto nonna’s handmade pasta!

Se você pretende visitar Palombara, não perca a chance de cozinhar com a Avó Nerina, que irá te ensinar passo a passo, como preparar a pasta perfeita, utilizando penas suas mãos e ingredientes locais.

Além de aprender a cozinhar, você fará parte da família por um dia e ainda irá explorar as pequenas ruas medievais da cidade, até a cozinha.

 

MASSA FEITA À MÃO COM AVÓ A PALOMBARA SABINA

  • Palombara Sabina (RM)
  • 4,5 horas
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Castelo Savelli

Estima-se que sua construção seja do século IX e que foi edificado sobre um castro edificado após a invasão lombarda e no século XII.

Desde 1216  este castelo é posse do Savelli, que entre os séculos XIII e XV, sofreu alterações acrescentando um túnel para que os besteiros pudessem correr até a torre sem serem vistos.

Posteriormente, durante o senhorio de Giacomo e Troilo Savelli (1480), houve uma verdadeira reestruturação geral que a transformará em residência baronial.

Com esta estrutura, o castelo permaneceu intacto durante a guerra entre o Papa Paulo IV e os espanhóis. Dendo assim, uma verdadeira fortaleza para resistir a cercos.

 

Abadia de San Giovanni in Argentella

Esta Abadia fica a cerca de dois quilômetros de Palombara Sabina e se trata de algo muito importante pois, entre os séculos IX e XI ela foi uma das mais poderosas de todo o lazio.

Sua construção é em estilo românico arcaico e possui alguns restos de afrescos, que revestem-se da narração do encontro de Guilherme de Aquitânia com São Bernardo Chiaravalle, datado por volta de 1280, quando o Papa Honório IV substituiu os beneditinos pelos guglielmites.

A abadia foi redescoberta no final dos anos 1800 pelo pintor bolonhês Enea Monti que, por motivos familiares, viveu em Palombara Sabina naqueles anos, onde faleceu.

Por conta deste pintor, diversas obras de restauro e reconhecimento foram realizadas.

 


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