Epidemias na Itália

Epidemias na Itália.

Desde os primórdios, a história da humanidade foi marcada por diversas epidemias onde grande parte da população foi dizimada e, por consequência disso, desenvolveram significativamente a ciência.

Varíola, sarampo, tifo, febre tifoide, febre amarela, cólera, aids, ebola, peste bubônica entre outros diferentes tipos de gripe são exemplos de doenças que atingiram boa parte do nosso planeta.

Neste artigo, abordaremos as principais epidemias que atingiram os italianos e que marcaram nossa história.

A praga Antonina

Segundo alguns especialistas, esta praga se trata de um primeiro tipo de varíola que atingiu a capital do Império Romano entre os anos 165 e 180.

O primeiro surto da epidemia na Itália levou a vida do imperador Marco Aurélio e a de 5 mil pessoas em toda a cidade de Roma.

Ao longo da história, a varíola continuou afligindo a humanidade deixando em torno de de 5 milhões de vítimas.

Atualmente, esta doença foi totalmente erradicada graças a uma campanha mundial de vacinação. Permanecem ativas apenas duas mostras do vírus, armazenadas em laboratórios nos EUA e Rússia.

 

A peste de Siracusa

Esta doença surgiu entre os soldados, no ano 396 a.C, quando o exército cartaginês sitiou Siracusa, na Itália. 

Esta peste se espalhou rapidamente, e acabou por dizimar o exército.

Os primeiros sintomas eram relacionados com as vias respiratórias, febre, tumefacção do pescoço e dores nas costas. A seguir, sobrevinham disenteria e erupção pustulosa em toda a superfície do corpo. Os soldados morriam ao fim do quarto ou sexto dia, com delírio e sofrimento atrozes.

O Império Romano foi o grande beneficiário desta epidemia, vencendo facilmente os invasores.

 

Peste Negra

No século XIV a Europa foi atingida por uma das maiores tragédias que o homem já conheceu: a peste
negra, também conhecida como peste bubônica.

Ela apareceu em Florença, no ano de 1348 com uma força devastadora e espalhou-se rapidamente por toda a Europa, dizimando aproximadamente 1/3 da população.

O nome “peste negra” foi dado pois, surgiam manchas negras no corpo das pessoas infectadas.

 

Saiba como Veneza sobreviveu a peste negra

Epidemia de Gripe espanhola

A gripe espanhola foi uma variação do vírus Influenza (comumente associado às gripes recorrentes e ao H1N1). A origem da mutação do vírus da gripe é desconhecida.

Os casos tiveram início de 1917 e desde então ela se coloca como uma das doenças mais resistentes de todos os tempos.

A letalidade da gripe variou entre 6% a 8% durante o surto.

A doença ficou conhecida por esse nome pela repercussão realizada pela imprensa espanhola a seu respeito, pois, como o país não lutava na guerra, as notícias da doença foram informadas ao mundo pelos jornalistas espanhóis.

 

 A peste do século III na Itália

Esta peste teve sua origem no Egito e rapidamente se espalhou pela Grécia, norte da África e Itália nos anos de 251 a 266. d.C.,devastando o Império Romano.

Segundo São Cipriano, bispo de Cartago, os doentes se queixavam de um forte calor interno, vômitos e dores nas entranhas; além de os olhos injetados de sangue.

Em muitos casos, os pés ou outras partes atingidas pela gangrena, destacavam-se espontaneamente.

Em Roma e em certas cidades da Grécia, morriam até 5.000 pessoas por dia.

 

Coronavírus (covid-19) na Itália

No final de fevereiro, a Itália foi atingida fortemente pela pandemia do Covid-19.

A Itália foi um dos dois países da Europa a suspender todos os voos diretos de e para a China (onde originou a pandemia) e o primeiro a fazê-lo.

Após os dois primeiros casos relatados em janeiro em Roma, a Itália introduziu scanners térmicos e verificações de temperatura em passageiros internacionais que chegavam nos aeroportos.

No dia 9 de março de 2020, o governo da Itália, sob o primeiro-ministro Giuseppe Conte, impôs uma quarentena nacional, restringindo o movimento da população, exceto pelas necessidades, trabalho e condições de saúde, em resposta à crescente pandemia de COVID-19 no país.

Até a data de 30 de Abril, os casos confirmados na Itália eram de 205.463 infectados.

Acompanhe em tempo real o avanço da pandemia no mundo

 

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