5 curiosidades sobre o Panteão

5 curiosidades sobre o Panteão

Certamente, o Panteão é um dos monumentos mais famosos de Roma e atrai inúmeros turistas para apreciar sua arquitetura inusitada.

Vale ressaltar que nos dias de hoje, o Panteão funciona como uma igreja cristã, mas antes disso, passou por muitas mãos e crenças.

Continue lendo para saber mais sobre a história deste local.

 

História do Panteão

Pra falar da história deste icônico monumento, precisamos voltar no tempo, lá atrás, quando foi construído por Marcus Agrippa entre 25-27 aC.

Isso explica os dizeres na fachada, “ M.AGRIPPA.LFCOS.TERTIVM.FECIT”, que significam “Marco Agrippa, filho de Lucio, consulado para pela terceira vez, construído”.

Porém, um fato curioso é que escavações e estudos, sugerem que o atual Panteão não é o original… Isso mesmo, o atual é um TERCEIRO Panteão para substituir o Panteão Agustano, antes construído no local e destruído por um incêndio em 80 dC, preservando apenas a fachada.

Foi então que o imperador Domiciano o reconstruiu, embora tenha sido queimado novamente em 110 dC, quando atingido pelo raio.

 

O Panteão atual

Como a inscrição da fachada ainda dizia que foi construído por Agripa, acreditava-se que sua construção havia sido em 25-27 aC.. Porém, com escavações, foram descobertos muitos tijolos marcados com datas da época do imperador Adriano .

Portanto, acredita-se que o atual Panteão foi construído durante o tempo de Adriano entre 118-125 dC. C, com preservação de alguns elementos de sua construção original.

Durante o Renascimento, muitos artistas e arquitetos famosos foram enterrados ali, bem como dois reis da Itália, Vittorio Emanuele II e Umberto I com sua rainha Margherita.

 

Basílica de Santa Maria e Mártires

A palavra Panteão significa literalmente significa todos os deuses e por isso, ali era um local dedicado a todos os deuses na época romana antiga.

Embora, esse conceito de ter uma igreja para adorar todos os deuses pareça questionável, o prédio estava cercado por estátuas de muitos deuses e, portanto, o nome. Este templo permaneceu pagão até que o Imperador Focas deu o Panteão ao Papa Bonifácio Iv em 609, quando foi cristianizado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Inclusive, vale ressaltar que quando o Papa Bonifácio IV assumiu o Panteão, ele removeu tudo o que não era cristão e consagrou-o a Santa Maria e aos Mártires e depois transferiu os restos dos mártires sob o altar-mor. Dizem que ali estão 28 carroças de ossos sagrados oriundos das Catacumbas para o altar.

 

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